segunda-feira, 25 de junho de 2012

Sombras da Noite e a nova parceria de Tim Burton e Johnny Deep


Neste domingo, fui ao cinema assistir ao filme Sombras da Noite, oitava parceria de Johnny Depp e Tim Burton - abaixo listo os filmes em que ator e o diretor (respectivamente) trabalharam juntos.

Mas antes, falarei sobre o filme.

Na verdade, não há muito o que falar, o filme não chega a ser um blockbuster e pelo pouco que li na internet tem algumas críticas ruins (não me apegarei a detalhes, já que cinema é obra para ser apreciada por cada um e cada um tirar sua própria conclusão). Falarei da minha visão do filme.

Uma coisa já me é extremamente válida no filme. Ele foge totalmente da imagem que os vampiros vinham adquirindo ultimamente - tendo como base livros como a Saga Crepúsculo e outros que vieram em seu rastro (esses outros que eu nem me dei ao trabalho de ler) - onde vampiros bebem apenas sangue animal, brilham à luz do sol e se casam virgem. Vampiros são criaturas amaldiçoadas, cruéis, que bebem sangue humano, fogem do sol, de crucifixos, água benta, prata e matam por sede de sangue. Humano. Isso sim é vampiro.

No filme, Depp dá vida a Barbabas Collins que após rejeitar a bruxa Angelique, perde sua amada Josette, se vê amaldiçoado por ela transformado em um vampiro e trancado em um caixão de metal, onde passa quase dois séculos, acordando na cidade de Collinsport - fundada por sua família há séculos - na década de 70. Ele encontra a Mansão Collins caindo aos pedaços e descobre que Angelique assumiu os negócios de pesca da cidade, que outrora pertenciam à sua família. Com a ajuda de Elizabeth, uma das únicas descendentes dos Collins, Barnabas decide retomar os negócios de sua família.

O filme é recheado de humor negro, piadas inteligentes, mas peca pela condução da história, que acaba ficando meio em aberto - mas nada que prejudique seu entendimento.

Mas vale a pena ser visto por quem gosta de uma história de vampiros à moda antiga, recheada de humor e com uma fotografia totalmente sombria. Além do elenco afinadíssimo, que além de Depp, conta com nomes como Michelle Pfeiffer (impecável), Helena Bonham Carter, Eva Green e muitos outros. Além da direção inspiradíssima de Tim Burton.

Aliás, falando em Burton e Depp, há a grande parceria entre eles que já conta 22 anos (quase a minha idade).
Edward Mãos de Tesoura - 1990;
Ed Wood - 1994;
A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça - 1999;
A Fantástica Fábrica de Chocolate - 2005;
A Noiva Cadáver - 2005 (Animação Stop Motion onde Depp serviu de modelo e deu voz ao personagem principal);
Sweeney Todd - O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet - 2008
Alice no País Das Maravilhas - 2010
Sombras da Noite - 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Estamos voltando à censura?


"O Ministério da Justiça vetou a reprise de “Mulheres de Areia” no horário da tarde na Globo. Exibida originalmente na faixa das 18h há mais de 19 anos, a trama recebeu uma reclassificação, ficando imprópria para menores de 12 anos.

Agora, a novela não poderá mais ser exibida antes das 20h. Isso muda os planos da emissora de, no futuro, voltar a reprisá-la no “Vale a Pena Ver de Novo” (como aconteceu entre 1996 e 1997 e de setembro de 2011 à março desse ano).

Segundo o jornalista Daniel Castro, o órgão justifica a reclassificação após o término da última reprise para “prevenir danos a crianças e adolescentes em possíveis exibições futuras”, e ainda completou afirmando que “desde a primeira exibição da obra (…), a política pública de classificação indicativa se constituiu com intensa participação da sociedade e hoje tem critérios e métodos claros e definidos”.

Apesar de ter alterado a abertura original na última reprise – que exibia cenas de nudez da atriz Monica Carvalho -, com a última reclassificação, hoje, a emissora não poderia produzir a novela nem para o horário das seis, tampouco para o das sete."


Mulheres de Areia contava a história das gêmeas Ruth e Raquel e foi exibida, originalmente, às 18 horas. Uma grande obra prima da novelista Ivani Ribeiro (1922-1995).

Eu assisti à novela em 1993, quando tinha 6 anos de idade e posso garantir que não sofri nenhum dano. Não entendo agora, esse moralismo todo do Ministério da Justiça, se preocupando com programações quando a verdadeira preocupação para com as crianças deveria ser unica e exclusivamente a educação. A programação televisiva, o que uma criança pode ou não assistir deveria ser assunto apenas dos pais.

Assisto novelas desde meus quatro anos. Minhas lembranças são muito remotas, vagas, mas nunca tive problemas com isso. Assisto a todos os tipos de novelas, com beijos, insinuações de sexo e violência nem por isso sai por aí matando pessoas, explodindo shoppings e tantas outras coisas que vemos em novelas e que, segundo o MJ, podem influenciar alguém.

Vendo cada vez mais noticias desse tipo, me pergunto: Ministério da Justiça ou Censura camuflada?

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Não é só mais uma crítica sobre Jogos Vorazes...

...agora a crítica completa, ao final da leitura dos três livros.


Quando começo a ler um livro, seja apenas um ou uma série, sou acometido por dois sentimentos distintos. O primeiro é a vontade excruciante de terminar a leitura, descobrir o final da história. O segundo é o desespero de pensar que, quando acabar, o que lerei?

Passei por isso ao ler Harry Potter. A cada livro, o desejo de descobrir o final e assim, encontrar as respostas para as perguntas (sendo que a cada livro surgiam novas perguntas) me fazia lê-lo enfurecidamente. Cheguei ao meu recorde de iniciar um livro na sexta feira à tarde e termina-lo na segunda à tarde, exatas 72 horas depois, sendo que o fim de semana eu viajei e quase não li. Quando encerrei o último livro, perguntas respondidas. Mas e a partir dali? Como seria? Ler o quê?

Na mesma época eu já havia sido apresentado à obra de Dan Brown. Anjos e Demônios, Ponto de Impacto, O Código da Vinci, Fortaleza Digital, O Símbolo Perdido. Nesta ordem, Dan Brown foi a minha salvação, o que me retirou do ócio da leitura. A cada livro, novamente a vontade de descobrir o final, entender a trama. Mas o mesmo sentimento de perda, ainda antes, quando eu me dava conta de que ao termina-lo, não teria mais o que ler.

Nesse mesmo período li tantos outros livros. Anne Rice, A Saga Crepúsculo, A Farsa, Eragon, e ainda outros. Porém, nenhum com a mesma ânsia que me trouxesse esses sentimentos novamente.

Eis que há algum tempo assisti no cinema o filme Jogos Vorazes. Quando minha prima Aline descobriu que se tratava de uma adaptação literária, correu atrás até que conseguiu encontrá-los – Jogos Vorazes, Em Chamas e A Esperança – e depois que ela leu me emprestou.

E enfim aqueles sentimentos voltaram com toda a força, como eu não via desde que li O Símbolo Perdido, último livro que realmente me prendeu da primeira à última página. Desde que li o primeiro, Jogos Vorazes, a vontade de terminar, descobrir como a autora Suzanne Collins conduziria essa trama até seu fim – de maneira magistral, diga-se de passagem – me assomou novamente.

Foram apenas três livros, uma média de 1200 páginas, devorados em apenas 23 dias. Proeza essa que apenas uma boa história, bem contada, é capaz de realizar.

Perdoem-me os fãs da Saga Crepúsculo. Não tirando o seu mérito, de Stéphanie Meyer, mas Suzane Collins criou uma história muito mais convincente em Jogos Vorazes.

A trama não se perde no triângulo amoroso formado por Katniss Everdeen, Peeta Mellark e Gale Hawthorne, transformando-o apenas em mais uma peça desta trama tão bem entrelaçada. Não há um romance meloso, um casal apaixonado separado pela eternidade.

Há uma protagonista forte, capaz de qualquer coisa para defender sua família, inclusive se voluntariar aos Jogos Vorazes, um reality show exibido pela Capital para toda a nação de Panem onde 24 tributos lutam pela própria vida, como os Gladiadores de Roma.

Há uma trama política, onde ninguém é o que parece ser e encontrar alguém em quem confiar pode ser mais perigoso do que participar dos próprios Jogos.

E há a magia da trama criada por Suzanne Collins que com sua imaginação, me presenteou com um dos melhores livros que eu li nos últimos anos.

sábado, 9 de junho de 2012

Da série: Curiosidades sobre as novelas.

parte 4 de 4:


Hoje encerro a série sobre as curiosidades das novelas. Para o fim guardei aquelas que, pra mim, são as mais interessantes. Vamos lá:

            Atores que interpretaram, em novelas diferentes, personagens com tramas muito parecidas (e bota parecido nisso...).

Em Paraiso (2009), Eriberto Leão interpretou o peão Zeca, apaixonado pela Santinha de Nathália Dill. Na trama, ele sofreu um acidente durante uma montaria e ficou paraplégico. Como Santinha foi para o convento (como promessa para que ele ficasse bom), Zeca contava com o apoio do pai Eleutério (Reginaldo Faria) de quem era muito amigo. Na casa, morava Rosinha (Vanessa Giácomo) que era apaixonada por ele.

Coincidentemente, em Insensato Coração (2011) de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, ele interpretou Pedro, um piloto de avião que ficou paraplégico em um acidente de avião. Contou, também, com o apoio de seu pai Raul (Antonio Fagundes) que também era seu melhor amigo pra dar a volta por cima. Irene (Fernanda Machado), sua prima era apaixonada por ele.

Nas duas novelas, ele ficou paralítico fazendo o que mais gostava (montando e pilotando avião) e nas duas voltou a andar. Diferente, porém, a química perfeita entre Eriberto Leão e Nathália Dill, não se repetiu em Insensato Coração, quando fez par com Paola Oliveira.

Já Débora Falabella interpretou em Senhora do Destino e Duas Caras (ambas de Aguinaldo Silva com direção de Wolf Maia) personagens praticamente com a mesma função.

Em Senhora do Destino (2004/05), ela era a rica Maria Eduarda, que se apaixonava por Viriato (Marcelo Antony), de classe econômica inferior à sua. Seu pai, Leonardo (Wolf Maya) não aceitava o romance. No fim, descobriu-se que ele era filho de seu mordomo Alfred (Italo Rossi) com uma cozinheira. Ele aceitou o amor dele no fim.

Em Duas Caras (2007/08), ela foi a rica Julia, filha do rico Barretão (Stênio Garcia). Ela se apaixonava por Evilásio (Lazáro Ramos), negro e morador de uma favela e seu namoro, novamente, não era aceito por seu pai. Diferente de Eduarda, dessa vez ela enfrentava tudo e ia morar na favela com ele. Mas tão igual à outra, seu pai, que era racista, não aceitava o romance. No fim descobria-se que ele era descendente de negros e passou a aceitar.

Por três vezes, Christiane Torloni interpretou, em remakes, personagens que foram de Eva Wilma na versão original.

- Em A Gata Comeu (1985) ela viveu Jô Penteado. A novela foi remake de A Barba Azul (1974/75) ambas de Ivani Ribeiro.

- Em A Viagem (1994) ela foi Diná, personagem de Eva Wilma na versão de (1975) também de Ivani Ribeiro.

- Em Tititi (2010) Christiane viveu Rebeca personagem que também foi de Eva Wilma na primeira versão de Plumas e Paetês (1980/81) (sendo a original de Cassiano Gabus Mendes e o remake de Maria Adelaide Amaral).

Em A Indomada (1997), Eva Wilma viveu a vilã Altiva, que morria em um incêndio no fim da novela e sua imagem aparecia na fumaça gritando “eu voltarei”. No final de Fina Estampa (2011/12), onde interpretou tia Iris sua personagem comprava um caminhão e ia embora para Greenville, cidade onde se passou a trama de A Indomada. Antes de ir, porém, ela dizia para a câmera “eu não disse que voltava?” encerrando com uma piscadinha, fazendo assim uma alusão à sua personagem Altiva.

Mas a coisa que mais me impressionou (descobri por acaso, fazendo pesquisas para uma postagem futura) é a seguinte:

As novelas O Rei Do Gado e Esperança, foram escritas por Benedito Ruy Barbosa, com colaboração de texto de Edmara Barbosa e Edilene Barbosa (suas filhas), com Emilio di Biasi na direção e Luiz Fernando Carvalho na direção de núcleo. Ambas tiveram sua estreia no dia 17 de junho e seu término no dia 15 de fevereiro, sendo a primeira entre 1996 e 1997 e a segunda entre 2002 e 2003, exatos 6 anos depois, contabilizando 209 capítulos cada uma.

E assim, eu encerro a série "Curiosidades sobre as novelas". Espero que vocês tenham gostado, eu mesmo me surpreendi com muitas coisas que eu descobri. Abaixo, seguem os link's das outras três partes, para quem quiser ver, ou rever.


Parte 1 de 4:

Parte 2 de 4:

Parte 3 de 4:

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Da série: Curiosidades sobre as novelas.

parte 3 de 4:


Acidentes nas gravações:

Quando os atores se entregam de corpo e alma a seus personagens, muitas vezes acabam sofrendo na pele a dor deles...

Em Esperança (2002/03) Reynaldo Gianechinni fazia par com Ana Paula Arósio. Durante uma cena onde Camille deveria destruir com uma barra de ferro uma estátua de Maria (Priscila Fantin) esculpida por ele, os dois acabaram se ferindo de verdade.

O mesmo aconteceu em Páginas da Vida (2006/07) em uma cena onde Marta (Lilia Cabral e Alex (Marcos Caruso) brigavam feio. Na cena, ele destruía um cheque de milhões que ela recebia de Leo (Thiago Rodrigues) por cuidar do neto Francisco (Gabriel Kaufman). Durante a briga, Alex deveria empurrar Marta, mas sem querer ela bateu o rosto na mesa. Mesmo machucada, ela continuou a gravar a cena. Só depois ela quis receber auxilio médico para não comprometer as gravações da novela que já corriam atrasadas.

E em Cara & Coroa (1995/96) de Antonio Calmon, Maitê Proença que vivia a vilã Heloisa se desentendeu com a equipe da novela e foi afastada. Sua personagem morreu jogada num penhasco.
Mas quase aconteceu uma tragédia. A dublê de Maitê caiu involuntariamente no mar revolto e sofreu escoriações. Mas ela se recuperou em poucas semanas.

Walcyr Carrasco e seus atores que se vestem de mulher:

Guilherme Piva viveu José Maria (Zé Mulher) em Xica da Silva (1996/97).

Em Chocolate com Pimenta (2003/04) Kayky Brito interpretava Bernardete, um menino que foi adotado por Jezebel (Elizabeth Savalla) que acreditava que ele fosse uma menina. Apenas a empregada de Jezebel, mãe biológica dele dava banhos nele por saber a verdade.

Em Sete Pecados (2007/08), Marcelo Médici se disfarçava de Zizi.

Em Caras e Bocas (2009/10) Fabiano, de Fábio Lago se vestia de mulher para tentar desmascarar a esposa.

Em Morde e Assopra (2011) Otaviano Costa se disfarça de Elaine.

Silvio de Abreu e os filhos desaparecidos de Fernanda Montenegro:

Em Cambalacho (1986), Fernanda Montenegro viveu Naná, suposta filha de Antero (Mário Lago) e que tinha uma filha perdida, Daniela, Cristina Pereira.

Em Belíssima (2005/06) viveu Bia Falcão e era mãe de Vitória (Cláudia Abreu), a quem havia abandonado quando esta nasceu.

Em Passione (2010/11) deu vida a Bete Gouveia, mãe do italiano Totó a quem buscava após descobrir que ele estava vivo.

Curiosidades sobre Manoel Carlos:

Algumas coisas já não são mais curiosidades em suas novelas, como o Leblon de cenário, a Bossa Nova na trilha sonora, o merchandising social e polêmicas.

Mas há coisas que se repetem, sem que nos demos realmente conta:

Em todo casamento há um barraco. Citando alguns:

Em Laços de Família (2000/01), a prostituta Capitu (Giovana Antonelli) foi desmascarada por Clara (Regiane Alves) no casamento de Camila e Fred (Carolina Dieckmann e Reynaldo Gianechinni).

Em Mulheres Apaixonadas (2003), Marina (Paloma Duarte) flagra o noivo Diogo (Rodrigo Santoro) e Luciana (Camila Pitanga) aos beijos pouco antes do casamento.

Em Páginas da Vida (2006/07), a personagem Sandra (Daniele Winits) era responsável por barracos no início da trama. Mas não pude assisti à novela e não consegui achar referências maiores ao ocorrido.

Toda novela do autor tem um Doutor Moretti, que se não me engano é nome de um médico ou amigo dele.

Em Presença de Anita, ele criou um personagem especialmente para Umberto Magnani, quando se deu conta de que ele não estava no elenco.

Marly Bueno é outra que sempre está nas novelas do autor. Com exceção de Viver a Vida a qual ambos estavam na Record.

domingo, 3 de junho de 2012

Da Série: Curiosidades sobre as novelas.

Parte 2 de 4:



Continuando a matéria sobre as curiosidades das novelas, hoje falarei sobre os personagens. Atores que interpretaram personagens com o mesmo nome em novelas diferentes, ou o mesmo personagens em mais de uma novela, ou até mesmo personagens diferentes em uma mesma novela.

Atrizes que interpretaram personagens com mesmo nome:

Regina Duarte foi Helena por 3 vezes:
História de Amor (1995/96) de Manoel Carlos, direção de Ricardo Waddington.
Por Amor (1997/98) de Manoel Carlos, direção de Ricardo Waddington.
Páginas da Vida (2006/07) de Manoel Carlos, direção de Jayme Monjardim.

Flávia Alessandra foi Lívia também por 3 vezes:
Meu Bem Querer (1998/99) de Ricardo Linhares e direção de núcleo de Marcos Paulo.
Porto dos Milagres (2001) de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, direção de núcleo de Marcos Paulo.
O Beijo Do Vampiro (2002/03) de Antonio Calmo, direção de Marcos Paulo.

Curiosamente, em Negócio da China (2008/09) de Miguel Falabella, Flávia Alessandra quase interpretou sua quarta Lívia. Mas por estar cansada emendando um trabalho atrás do outro, preferiu tirar férias com a família. O personagem acabou ficando com Grazzi Massafera.
Outro fato curioso, é que as três novelas em que Flávia interpretou Lívia foram dirigidas por seu ex-marido, Marcos Paulo. Negócio da China, por sua vez, teve direção de Roberto Talma.

Atores que interpretaram personagens diferente em uma mesma novela:

Diferente de Gêmeos, sósias ou o que for, alguns atores interpretaram, em momentos diferentes de uma mesma trama, dois personagens distintos um do outro.

Em Kubanacan (2003/04), o ator Marcos Breda interpretou o personagem Che Lopez e também o comandante de um navio que trazia Celso Camacho.

em Vira Lata (1996), o ator Mateus Carrieri interpretou o personagem Frederico e depois o Cacetada.

Curiosamente, as duas novelas foram de Carlos Lombardi.

Atores que interpretaram o mesmo personagem em novelas diferentes.

Caca Carvalho foi o divertido Jamanta em Torre de Babel (1998/99) e em Belíssima (2005/06). As duas novelas foram escritas por Silvio de Abreu com direção de Denise Saraceni.

Lima Duarte foi o Senador Vitório Viana em Porto dos Milagres (2001) e depois, em uma participação no final de Senhora do Destino (2004/05), ambas de Aguinaldo Silva.

Aguinaldo Silva também escreveu as novelas Pedra Sobre Pedra (1992) e A Indomada (1997), onde o mesmo Lima Duarte repetiu o personagem Murilo Pontes.

Ary Fontoura interpretou o personagem Pitágoras Mackenzie na novela A Indomada (1997). Em Porto dos Milagres (2001), Ary voltou com seu deputado Pitágoras para uma participação especial, mas acabou ficando até o fim da novela.

Luis Gustavo, que foi o detetive Mario Fofoca na novela Elas por Elas (1982) de Cassiano Gabus Mendes, voltou com o personagem no remake de Ti Ti Ti (2010/11) escrito por Maria Adelaide Amaral. Seu personagem teria apenas uma participação na novela, mas acabou agradando e ficou até o fim.
Em alguns momentos da trama, ele assumia o papel do estilista Victor Valentim para ajudar o amigo Ari, personagem que ele próprio interpretou na primeira versão de Ti Ti Ti (1985), também de Cassiano.

Esses são apenas alguns exemplos. No próprio remake de Ti Ti Ti, Maria Adelaide Amaral homenageou o autor Cassiano Gabus Mendes trazendo outros personagens de suas diversas novelas.

Eva Todor reviveu a ex-vedete Kiki Blanche de Locomotivas (1977).
Vera Zimermann trouxe de volta sua “divina” Magda, de Meu Bem Meu Mal (1990/91).
No último capítulo de Ti Ti Ti, Marília Pera reviveu sua Rafaela Alvaray, de Brega e Chique (1987).

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Da série: Curiosidades sobre as novelas.

Parte 1 de 4:



            Que novela é uma das paixões dos brasileiros, isso não é segredo para ninguém. Tanto que a dramaturgia brasileira é admirada fora do país, vendida para muitos países e já recebemos até um Emmy pela novela Caminho das Índias.

            Mas no decorrer de tantos anos de dramaturgia, algumas coisas se tornam muito curiosas, como atores que se casam após se conhecer nos bastidores, ou aqueles que contracenam juntos em mais de uma novela, ou que repetem personagens em novelas diferentes, ou personagens diferentes em uma mesma novela. De tudo acontece, e nas postagens seguintes (sim, há muita coisa que com certeza, vocês nem imaginam), vou falar de todas as curiosidades que eu consegui descobrir.

            Iniciarei falando dos atores que, mais de uma vez, contracenaram juntos. Seja como casal ou não.

Alexandre Borges e Claudia Raia contracenaram juntos por 6 vezes. Em Tititi (2010), Belíssima (2005), O beijo do vampiro (2002), As filhas da mãe (2001), Mulher (1999) e Engraçadinha (1995).

Adriana Esteves e Marcos Pasquim por 3 vezes. Em Morde e Assopra (2011), A Lua Me Disse (2005) e Kubanacan (2003).


Fernanda Vasconcelos e Tiago Rodrigues também contracenaram juntos por 3 vezes. Em Tempos Modernos (2010), Páginas da Vida (2006/07) e Malhação (2005).

Daniele Winits, Humberto Martins e Marcos Pasquim contracenaram em Uga Uga (2000/01), O Quinto dos Infernos (2002) e Kubanacan (2003/04).

Adriana Esteves e Vladimir Brichta por 2 vezes. Em Kubanacan (2003) e Coração de Estudante (2002).

Adriana Esteves e Tony Ramos contracenaram, também, duas vezes. Sendo a primeira em Torre de Babel (1998/99) quando interpretaram pai e filha e a segunda agora em Avenida Brasil (2012) como marido e mulher.

Priscila Fantin e Mario Frias formaram par romântico na primeira temporada de Malhação Múltipla Escolha (1999/2000). Eles eram Rodrigo e Tatiana. Em As Filhas da Mãe (2001/02) eles foram Diego e Joana. Se não me engano (não assisti a novela) eram par romântico também.

Reynaldo Gianechinni e Priscila Fantin trabalharam juntos em As Filhas da Mãe, mas não sei se eles contracenavam juntos. Mas em Esperança (2002/03) os dois interpretaram o casal protagonista, assim como em Sete Pecados (2007/08).

Christiane Torloni e José Mayer também por duas vezes contracenaram como casal. Em Fina Estampa (2011/12) e em Mulheres Apaixonadas (2003). Na novela A Gata Comeu (1985) eles contracenavam juntos, mas não me recordo também se eles formavam algum par romântico.

Marilia Pera e Herson Capri nas novelas Cobras e Lagartos (2006) e Aquele Beijo (2011/12). Em Cobras e Lagartos, os dois eram amantes. Já em Aquele Beijo os dois eram casados. Curiosamente – ou coincidentemente -, as duas novelas foram ambientadas em uma grande loja – Luxus e Comprare, respectivamente.